quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Uso pedagógico da contação de história em audiodescrição
A audiodescrição é um recurso que permite ao
professor tornar sua aula acessível ao aluno com deficiência visual, intelectual
ou dislexia. Nunes,Fontana e Vanzin (2011) esclarecem que a AD, em eventos
culturais, é realizada por audiodescritores, que elaboram e analisam roteiros.
Na escola, o professor pode se utilizar desta técnica de maneira mais informal,
audiodescrevendo os diversos ambientes em que a criança passa, gestos,
expressões faciais e brincadeiras. Durante a contação de história, a professora
da sala pode contar uma história apresentada pelo material didático adotado
pela instituição escolar, com o auxílio do livro, figuras grandes e fantoches.
Será feita a audiodescrição das imagens do livro e também do fantoche utilizado
durante a atividade.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
VERBOS PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANEJAMENTOS, ESTUDO DE CASO, ESPECIALMENTE USADOS NOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS
É de fundamental importância a escolha adequada dos verbos na elaboração dos
objetivos, sejam ele gerais, ou específicos, pois são ponto chave para exprimir a
intenção de um educador. Na formulação de objetivos específicos devemos evitar o
emprego de verbos que se prestem a muitas interpretações.
Objetivos Gerais
*correspondem a planos de longo e médio prazo;
*expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do
ensino diante das exigências postas pela realidade social e diante do
desenvolvimento da personalidade dos alunos;
* definem as grandes linhas, perspectivas da prática educativa da
sociedade brasileira, que serão depois convertidas em objetivos
específicos de cada disciplina, conforme os níveis escolares e a idade
dos alunos.
Objetivos Específicos
* correspondem a planos de curto prazo;
*referem-se às ações concretas a realizar;
*sua redação deve ser feita no infinitivo;
*devem ser ativos, dinâmicos e breves;
*é uma ação concreta que contém o que se pretende fazer e o para
quê;
*determinam exigências e resultados esperados da atividade
dos alunos, referentes a conhecimentos, atitudes, habilidades e
convicções cuja aquisição e desenvolvimento ocorrem no processo
de transmissão/assimilação e construção do conhecimento nas
disciplinas em estudo.
Conceituais - O que é preciso "saber"
Entre outros requisitos, o que permite que os alunos aprendam
conceitos de maneira significativa na escola é:
a) Possuir uma série de saberes pessoais.
b) Contar com professores dispostos a trabalhar considerando os
alunos como centro de sua intervenção.
*O conhecimento em qualquer área requer informação. Para
aprender um conceito, é necessário estabelecer relações significativas
com outros conceitos.
*Os objetivos referentes a fatos, conceitos e princípios
frequentemente são formulados mediante os seguintes
verbos: IDENTIFICAR, RECONHECER, CLASSIFICAR, DESCREVER,
COMPARAR, CONHECER, EXPLICAR, RELACIONAR, SITUAR (no
espaço ou no tempo), LEMBRAR, ANALISAR, INFERIR, GENERALIZAR,
COMENTAR, INTERPRETAR, TIRAR CONCLUSÕES, ESBOÇAR,
INDICAR, ENUMERAR, ASSINALAR, RESUMIR, DISTINGÜIR, APLICAR,
etc.
Procedimentais - "saber fazer"
*O que implica aprender um conteúdo procedimental provém de seu
caráter de "saber fazer". A característica do saber fazer se refere
à realização de ações e de exercícios de reflexão sobre a própria
atividade e de aplicação em contextos diferenciados. Torna claro
o caráter necessariamente significativo e funcional que deve ter a
contribuição desse conteúdo.
*Os objetivos referentes a procedimentos frequentemente
são formulados mediante os seguintes verbos: MANEJAR,
CONFECCIONAR, UTILIZAR, CONSTRUIR, APLICAR, COLETAR,
REPRESENTAR, OBSERVAR, EXPERIMENTAR, TESTAR, ELABORAR,
SIMULAR, DEMONSTRAR, RECONSTRUIR, PLANEJAR, EXECUTAR,
COMPOR, etc.
Atitudinais - "ser"
Os objetivos referentes a valores, normas e atitudes freqüentemente
são formulados mediante os seguintes verbos: COMPORTAR-SE (de
acordo com), RESPEITAR, TOLERAR, APRECIAR, PONDERAR (positiva
ou negativamente), ACEITAR, PRATICAR, SER CONSCIENTE DE,
REAGIR A, CONFORMAR-SE COM, AGIR, CONHECER, PERCEBER,
ESTAR SENSIBILIZADO, SENTIR, PRESTAR ATENÇÃO À, INTERESSAR
POR, OBEDECER, PERMITIR, PREOCUPAR-SE COM, DELEITAR-SE
COM, RECREAR-SE, PREFERIR, INCLINAR-SE A, TER AUTONOMIA,
PESQUISAR, ESTUDAR, etc.
Tendências ou disposições adquiridas e relativamente duradouras
para avaliar de um modo determinado, um objeto, uma pessoa, um
acontecimento ou situação e atuar de acordo com essa avaliação.
A formação e a mudança de atitudes opera sempre com três
componentes:
*Componente cognitivo (conhecimentos e crenças);
*Componente afetivo (sentimentos e preferências);
*Componente de conduta (ações manifestas e declaração de
intenções);
Apresentamos, a seguir, uma lista de verbos para objetivos gerais e
específicos, nos domínios: psicomotor, afetivo, cognitivo e social.
FORMULAÇÃO OPERACIONAL DOS OBJETIVOS
1º) Começar com um verbo de ação que descreva uma atividade ou
um comportamento específico do educando
Exemplo: Confeccionar
2º) Após o verbo de ação, representar o conteúdo referente ao
assunto em estudo.
Exemplo:
Confeccionar uma caixa de madeira
3º) Terminar com o rendimento-padrão em termos de avaliação.
Exemplo: Confeccionar uma caixa de madeira durante a aula de artes
Na elaboração dos objetivos, antes transcrevê-los
pense sempre na frase. Os alunos deverão ser capazes
de..............................................................................................
Procedendo desta forma, não correrão o risco de colocarem o seu
comportamento e sim o do aluno.
VOCABULÁRIOS ÚTEIS PARA EXPRESSAR OBJETIVO
Acentuar Contar
Adicionar Contribuir Generalizar Rebater
Agrupar Converter Grafar Receber
Analisar Cooperar Grifar Reconhecer
Andar Correr Identificar Recortar
Anotar Costurar Ilustrar Redigir
Aplicar Criticar Indicar Reduzir
Apresentar Declamar Interpretar Registrar
Arbitrar Decompor Interpretar Relacionar
Argumentar Deduzir Inventar Relatar
Armar Definir Juntar Repartir
Arremessar Demonstrar Justificar
Assinalar Descobrir Lançar Reproduzir
Atirar Descrever Ler Resolver
Atribuir Desenhar Listar Responder
Calcular Destacar Localizar Responder
Cantar Determinar Manipular Resumir
Caracterizar Discriminar Marchar Reunir
Circundar Discutir Medir Riscar
Citar Dividir Modelar Saltar
Classificar Dramatizar Montar Saltitar
Colaborar Elaborar Multiplicar Separar
Colar Encenar Narrar Simplificar
Coletar Enlaçar Nomear Sintetizar
Colorir Enumerar Operar Solucionar
Combinar Esboçar Organizar Sublinhar
Comentar Escrever Participar Subtrair
Comparar Especificar Pegar Sumariar
Competir Esquematizar Pintar Tabular
Completar Estabelecer Planejar Tocar
Compor Pontuar Tocar
Compor Executar Preparar Traçar
Comunicar-Se Pronunciar Traduzir
Concluir Exemplificar Propor Transformar
Confeccionar Expressar Provar Transformar
Construir Extrair Pular Usar
Construir Falar Racionalizar Verbalizar
Construir Flexionar Reagrupar Verificar
VERBOS QUE PRESTAM A MUITAS INTERPRETAÇÕES.
Abrandar Aproveitar Desfrutar Memorizar
Absorver Capacitar Entender Pensar
Acrescentar Carrear Evidenciar Perceber
Adaptar Compreender Facilitar Praticar bem
Adquirir Conhecer Familiarizar-se Saber
Aperfeiçoar Conscientizar-se Fixar Sociabilizar
Apreciar Cooperar Jogar bem Ter idéia de
Aprender
melhor
Aprimorar Desenvolver
VERBOS QUE PRESTAM A POUCAS INTERPRETAÇÕES:
Abaixar-Se Definir Ilustrar Puxar
Abrir Deitar-Se Imitar Quadrupedear
Acabar Demonstrar Imitar Qualificar
Acampar Derrubar Impulsionar Questionar
Acompanhar Derrubar Impulsionar Quicar
Adicionar Descrever Inclinar Rastejar
Adicionar Descrever Inclinar Reagrupar
Agachar-se Deslizar Inclinar-se
Agarrar Deslizar Inclinar-se Recitar
Agarrar Deslocar-se Indicar Reconhecer
Agarrar-se Deslocar-se Iniciar Redigir
Ajoelhar Desobrigar-se Inspirar Reformular
Ajoelhar Diferenciar Integrar Relacionar
Ajudar Dirigir Intercalar Relaxar
Alternar Discutir Interpretar Remar
Analisar Distinguir Investigar Repetir
Anotar Dividir Ir Resolver
Apalpar Dizer Jogar Responder
Aplicar Dobrar Julgar Rever
Apoiar Dramatizar Juntar Revezar
Apontar Driblar Justificar
Apresentar-se Elevar-se Lançar Rolar
Argüir Empregar Lançar-se Sacar
Arquear-se Empurrar Ler Saltar
Arrastar-se Encestar Liderar Seguir
Arrolar Encolher Listar
Atar Encolher-se Localizar Selecionar
Aumentar Engatar Manipular Separar
Automatizar Engatinhar Marcar Seriar
Autorizar Enumerar Marchar Serpentear
Balançar Equilibrar-se Medir Sintetizar
Depreender Melhorar Ter inclinação
Bater Escorregar Mergulhar Soletrar
Bloquear Escrever Modificar Solucionar
Boiar Escutar Mover Subdividir
Bola Esgueirar-se Movimentar-se Subir
Cabecear Especificar Mudar Sublinhar
Cair Esquematizar Multiplicar Submeter
Cantar Estender Nadar Subtrair
Chutar Esticar Nivelar Sugerir
Citar Esticar-se Nomear Suportar
Classificar Examinar Numerar Suspender-se
Colar Executar Obedecer Sustentar
Colocar Expirar Observar Tirar
Colorir Explanar Obter Tocar
Combinar Explicar Olhar Tomar
Compara Explorar Ordenar Trabalhar
Compartilhar Expor Organizar Tracionar
Competir Expor Ouvir Traduzir
Completar Expressar Parar Transformar
Compor Falar Passear Transpor
Computar Fazer Pedalar Trazer
Concluir Fechar Percorrer Trepar
Conduzir Uma Flexionar Pesar Unir
Construir Flutuar Pesquisar Unir
Contar Formar Pintar Usar
Contrastar Frear Planejar Usar
Converter Galopar Pôr Utilizar
Correr Ganhar Predizer Utilizar
Cortar Generalizar Prender Valsar
Criar Girar Preparar Valsar
Curvar Golpear Prestar Verificar
Dar Grifar Produzir Ziguezaguear
Defender Guardar Pular
VERBOS ADEQUADOS PARA OBJETIVOS IMEDIATOS QUE
TENDEM A INDICAR DETERMINADOS DOMÍNIOS:
DOMINIO
PSICOMOTOR
Automatizar Analisar Aceitar Agir com
Colocar Apontar Ajudar Desempenhar
Correr Aplicar Aplaudir
Cortar Avaliar Compartilhar Demonstrar
Demonstrar Citar Competir
DOMINIO
COGNITIVO
Deslocar-se Combinar Comunicar-se
Desempenhar Comparar Cooperar
Dramatizar Classificar Contribuir
Driblar Criar Convidar
Equilibrar-se Distinguir Discutir
Explorar Definir Elogiar
Jogar Dizer Escolher
Quicar Explicar Interagir
Realizar Explorar Permitir
Percorrer Enumerar Participar
Saltar Indicar Saudar
Selecionar
Ordenar
Revisar
Identificar
Compor
CLASSIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAIS
01. GERAIS - COGNITIVOS:
Administrar Aprimorar Delegar Fazer Recitar
Afirmar Avaliar Demonstrar Formular Resolver
Analisar Calcular Distinguir Identificar Saber
Aprender Compreender Entender Integrar Transferir
Aplicar Constar Enumerar Interpretar
Apreciar Construir Escrever Propor
02. GERAIS - AFETIVOS
Aceitar Cooperar Gostar Oferecer
Acompanhar Demonstrar Manter Participar
Apreciar Elaborar Mostrar Reconhecer
Completar Escutar Obedecer Ter
03. GERAIS - PSICOMOTORES
Coser Desenhar Executar Operar
Criar Escrever Montar Reparar
Demonstrar
VERBOS ADEQUADOS PARA EXPRIMIR OBJETIVOS GERAIS:
1. DOMÍNIO COGNITIVO:
Analisar Avaliar Construir Identificar Resolver
Aprender Compreender Entender Interpretar Sintetizar
Aplicar Conhecer Formular Propor Transferir
2. DOMINIO AFETIVO:
Aceitar Apreciar Demonstrar Gostar Valorizar
3. DOMINIO SOCIAL:
Aceitar Cooperar Demonstrar Gostar Participar
4. DOMINIO PSICOMOTOR:
Adquirir Aperfeiçoar Desenvolver Demonstrar
OUTROS VERBOS PRÓPRIOS PARA EXPRIMIR OBJETIVOS
GERAIS
Acreditar Colaborar Crer Entender
Adquirir Compreender Desenvolver Julgar
Aperfeiçoar Conhecer Disputar Saber
Aprender
melhor
Cooperar
CLASSIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS
01. ESPECÍFICOS – COGNITIVOS:
Aplicar Converter Esboçar Justificar Relacionar
Autorizar Criar Escrever Listar Relatar
Avaliar Criticar Especificar Manipular Reproduzir
Calcular Defender Exemplificar Modificar Resolver
Categorizar Definir Explicar Mostrar Resumir
Citar Demonstrar Expressar-
se
Classificar Descrever Generalizar Operar Rever
Combinar Diferenciar Identificar Organizar Selecionar
Compilar Discriminar Ilustrar Preparar Separar
Comparar Distinguir Indicar Prover Se capaz
Compor Dizer Inferir Produzir Subdividir
Concluir Enumerar Interferir Reconstruir Sublimar
Confirmar Enunciar Interpretar Redigir Sumarizar
Contrastar Escolher Inventar Reescrever Utilizar
02. ESPECIFICOS – AFETIVOS
Aderir Dar Felicitar Mostrar Repartir
Ajudar Defender Formar Nomear Replicar
Alistar Descrever Generalizar Ordenar Resolver
Alterar Diferenciar Identificar Organizar Responder
Apresentar Discriminar Iniciar Perguntar Rever
Arranjar Discutir Influenciar Praticar Salientar
Assistir Dizer Integrar Preparar Seguir
Atuar Enumerar Justificar Propor Selecionar
Combinar Escolher Ler Qualificar Sintetizar
Comparar Escrever Localizar Realizar Trabalhar
Completar Executar Manter Recitar Usar
Conformar-
se
Convidar Explicar Modificar Relatar
Estudar Militar Relacionar Verificar
03. ESPECIFICOS - PSICOMOTORES
Afiar Criar Fixar Martelar Redigir
Aquecer Desligar Furar Misturar Seguir
Calibrar Edificar Juntar Ouvir Segurar
Colocar Emendar Ligar Pesar Serrar
Compor Enroscar Limpar Prender Usar
Concertar Expressar-se Manipular Pintar Utilizar
Construir
VERBOS ADEQUADOS PARA EXPRIMIR OBJETIVOS
COMPORTAMENTAIS E IMEDIATOS
1.Domínio Cognitivo:
Aplicar Confirmar Enumerar Inferir Reescrever
Avaliar Contrastar Enunciar Interpretar Relacionar
Calcular Converter Escrever Inventar Relatar
Categorizar Criar Especificar Justificar Reproduzir
Citar Criticar Exemplificar Listar Resolver
Classificar Defender Explicar Modificar Resumir
Combinar Definir Expressar Organizar Reorganizar
Compilar Descrever Generalizar Preparar Selecionar
Comparar Diferenciar Identificador Produzir Separar
Compor Discriminar Ilustrar Reconstruir Subdividir
concluir distinguir Indicar Redigir Utilizar
2. Domínio Afetivo:
Assumir Alterar Escolher Manter Organizar
Atuar Conformar-
se
apresentar Defender Reconhecer mostrar Seguir
demonstrar Prestar
3. Domínio Social:
Aderir Convidar Formar Mostrar Seguir
Ajudar Dar Influenciar Relacionar-
se
Aplaudir Escolher Integrar Repartir Trabalhar
Assumir felicitar manter responder
atuar
4.Domínio Psicomotor:
Colocar Executar Juntar Prender Realizar
Demonstrar Fixar Ligar Segurar Usar
efetuar iniciar manipular trabalhar utilizar
VERBOS PRÓPRIOS PARA EXPRIMIR OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Acentuar Converter Esquematizar Medir Relatar
Adicionar Cooperar Estabelecer Modelar Repartir
Analisar Cooperar Executar Montar Reproduzir
Anotar Correr Experiência Multiplicar Resolver
Argumentar Costurar Expressar Narrar Responder
Armar Criticar Extrair Nomear Resumir
Atribuir Declamar Falar Operar Reunir
Calcular Deduzir Flexionar Participar Riscar
Cantar Definir Formular Pegar Saltar
Caracterizar Demonstrar Generalizar Pintar Saltitar
Circular Descrever Grafar Planejar Separar
Citar Desenhar Grifar Pontuar Simplificar
Classificar Destacar Hipótese Preparar Sintetizar
Colaborar Destacar Identificar Pronunciar Solucionar
Colar Determinar Ilustrar Propor Sublinhar
Coletar Discutir Indicar Reagrupar Tabular
Colorir Dividir Inventar Realizar Tocar
Comentar Dramatizar Juntar Rebater Traçar
Comparação Elaborar Justificar Recordar Traduzir
Comparar Encenar Lançar Recordar Transformar
Competir Enumerar Ler Redigir Usar
Completar Esboçar Listar Reduzir Verbalizar
Construir Escrever Localizar Relacionar Verificar
Contribuir Especificar Manipular
Contribuir Especificar Manipular
OUTROS VERBOS DE AÇÃO:
Abrir Descrever Ir Puxar
Acabar Desenhar Jogar Questionar
Achar Dirigir Juntar Reagrupar
Adicionar Discriminar Justificar Recitar
Ajudar Dividir Ler Reconhecer
Anotar Dizer Liderar Recordar
Apoiar Dizer Listar Repetir
Apontar Empregar Marcar Resolver
Apontar Empurrar Marchar Reunir
Arguir Envolver Medir Saltar
Arrolar Escolher Medir Seguir
Aumentar Escrever Modificar Selecionar
Bater Escutar Mudar Soletrar
Calcular Especificar Multiplicar Somar
Chutar Esquematizar Nivelar Suar
Colar Estabelecer Nomear Sublinhar
Colocar Etc Observar Submeter
Combinar Evidenciar Obter Subtrair
Compartilhar Examinar Ordenar Suportar
Completar Examinar Parar Tirar
Compor Expor Pesar Tocar
Computar Fazer Pintar Tomar
Construir Fixar Planejar Traduzir
Construir Ganhar Por Transformar
Contar Guardar Preencher Trazer
Criar Ilustrar Preparar
Dar Indicar Prestar
Definir Indicar Produzir
Demonstrar Investigar Provar
VERBOS QUE NÃO DEVEM: ser usados na formulação de
objetivos, por não serem verbos de ação, por conseguinte,
impróprios:
Apreciar Eficientemente Perceber
Compreender Entender Saber
Conhecer Familiarizar Ter Inclinações
Conscientizar Interessar Tornar Familiar
Desenvolver
Compreensão
Verbos inadequados para objetivos imediatos, por
serem muito abrangentes ou vagos:
Adquirir Apreciar Desenvolver Saber
Aprender Conhecer Entender Sociabilizar
Aperfeiçoar Compreender Melhorar Valorizar
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
O USO DE JOGOS E BRINCADEIRAS COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTULA
Como ensinar crianças com deficiência intelectual a brincar
Através do brincar, a criança pode desenvolver
sua coordenação motora, suas habilidades visuais e auditivas e seu
raciocínio criativo. Está comprovado que a criança que não tem grandes
oportunidades de brincar, e com quem os pais raramente brincam, sofre
bloqueios e rupturas em seus processos mentais.
As crianças sem deficiência mental brincam espontaneamente, ou aprendem rapidamente através de imitação. Elas tentam todos os tipos de brincadeiras novas por curiosidade. As crianças deficientes, que têm um menor grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo, também aprendem por imitação, contudo, freqüentemente necessitam ligeira ajuda para torná-las mais inquisitivas.
Já as crianças com maior grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo necessitam que lhes ensinem muita coisa e nesses casos a imitação quase não funciona. É necessário ensinar a tarefa em si e mostrar que o processo é divertido.
Atividades para crianças com deficiência mental
É importante dividir qualquer tarefa em etapas gradativas, tão pequenas quanto for necessário. Por exemplo, começar por um jogo simples, colocando uma bola pequena numa xícara. Comece com o Auxílio Mínimo até o Auxílio Máximo, siga a lista abaixo até obter uma resposta.
Auxílio Mínimo
1. Instrução verbal
Com a bola dentro da xícara apenas fale: “pegue a bola.”
2. Fala e gesto
Com a bola dentro da xícara fale: “pegue a bola” e aponte para a xícara.
3. Orientação
Retire a bola da xícara e guie a criança até ela, ao falar “pegue a bola”.
Auxilio Máximo
Com base na atividade mencionada anteriormente, faça um seguimento completo: segure a mão da criança, feche seus dedos ao redor da bola, posicione sua mão sobre a xícara e faça-a soltar a bola.
Você pode repetir a atividade de tirar e colocar a bola na xícara para trabalhar a percepção da criança
E no que diz respeito ao estímulo?
Quando alguma coisa nova for feita, elogie.
Quando uma habilidade antiga for usada, fique apenas contente.
À medida que uma habilidade nova se torna antiga, reduza o elogio pouco a pouco.
Lembre-se sempre de manifestar o maior prazer quando aparecer uma habilidade nova – muito elogio, um abraço, um doce.
Este seu estímulo ficará associado à tarefa. Com o tempo a tarefa será executada, mesmo com você ausente, devido a este estímulo lembrado. Então, embora talvez com alguns poucos brinquedos, você verá a criança brincar. Não será mais uma “tarefa” para nenhum de vocês dois.
Uma técnica especial é particularmente útil a ensinar a brincar. Baseia-se na idéia de sucesso completo em cada etapa. Um bom exemplo é usar um quebra-cabeça.
Utilizando um quebra-cabeça
Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.
Veja a coisa através dos olhos da criança com deficiência mental. Ela não sabe o que está fazendo, se ele colocar uma peça no lugar, a coisa toda parece que ficou igual e ainda incompleta. O resultado é frustração.
Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!
1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.
2. Tire uma de suas peças.
3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!
4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.
5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!
6. Repita a ação com outras peças.
Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo seqüencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.
Atenção: problemas poderão ocorrer quando não houver contato de olhos (com você ou com o brinquedo): quando a criança adormece, tem conduta destrutiva ou agressiva. Devemos evitar acomodações, perda de iniciativa ou tendência ao isolamento.
A deficiência lúdica do deficiente mental decorre de vários fatores:
Baixa capacidade de atenção.
Instabilidade psicomotora.
Tendência a repetição estereotipada dos mesmos jogos.
Ausência de iniciativa.
Dificuldades motoras.
Dificuldade para ater-se às regras.
Fragilidade às frustrações.
Na brincadeira a criança deve respeitar as regras, submeter-se à disciplina, participar de equipes, aprender a ganhar e a perder. É um treino para a vida. A diferença é que a criança com deficiência mental tem que ser ensinada a jogar porque dificilmente vai começar espontaneamente. As regras do jogo têm que ser bem explicadas, com poucas palavras e de forma bem clara. Precisará de apoio para conformar-se a perder, ou a ganhar, sem ufanar-se muito, a respeitar as regras e a controlar-se.
Fonte: Derek Blackburn (Londres)| traduzido por Nylse Cunha,
diretora do Instituto Indianópolis e fundadora da 1ª Brinquedoteca Brasileira.
As crianças sem deficiência mental brincam espontaneamente, ou aprendem rapidamente através de imitação. Elas tentam todos os tipos de brincadeiras novas por curiosidade. As crianças deficientes, que têm um menor grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo, também aprendem por imitação, contudo, freqüentemente necessitam ligeira ajuda para torná-las mais inquisitivas.
Já as crianças com maior grau de comprometimento em seu desenvolvimento cognitivo necessitam que lhes ensinem muita coisa e nesses casos a imitação quase não funciona. É necessário ensinar a tarefa em si e mostrar que o processo é divertido.
Atividades para crianças com deficiência mental
É importante dividir qualquer tarefa em etapas gradativas, tão pequenas quanto for necessário. Por exemplo, começar por um jogo simples, colocando uma bola pequena numa xícara. Comece com o Auxílio Mínimo até o Auxílio Máximo, siga a lista abaixo até obter uma resposta.
Auxílio Mínimo
1. Instrução verbal
Com a bola dentro da xícara apenas fale: “pegue a bola.”
2. Fala e gesto
Com a bola dentro da xícara fale: “pegue a bola” e aponte para a xícara.
3. Orientação
Retire a bola da xícara e guie a criança até ela, ao falar “pegue a bola”.
Auxilio Máximo
Com base na atividade mencionada anteriormente, faça um seguimento completo: segure a mão da criança, feche seus dedos ao redor da bola, posicione sua mão sobre a xícara e faça-a soltar a bola.
Você pode repetir a atividade de tirar e colocar a bola na xícara para trabalhar a percepção da criança
E no que diz respeito ao estímulo?
Quando alguma coisa nova for feita, elogie.
Quando uma habilidade antiga for usada, fique apenas contente.
À medida que uma habilidade nova se torna antiga, reduza o elogio pouco a pouco.
Lembre-se sempre de manifestar o maior prazer quando aparecer uma habilidade nova – muito elogio, um abraço, um doce.
Este seu estímulo ficará associado à tarefa. Com o tempo a tarefa será executada, mesmo com você ausente, devido a este estímulo lembrado. Então, embora talvez com alguns poucos brinquedos, você verá a criança brincar. Não será mais uma “tarefa” para nenhum de vocês dois.
Uma técnica especial é particularmente útil a ensinar a brincar. Baseia-se na idéia de sucesso completo em cada etapa. Um bom exemplo é usar um quebra-cabeça.
Utilizando um quebra-cabeça
Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.
Veja a coisa através dos olhos da criança com deficiência mental. Ela não sabe o que está fazendo, se ele colocar uma peça no lugar, a coisa toda parece que ficou igual e ainda incompleta. O resultado é frustração.
Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!
1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.
2. Tire uma de suas peças.
3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!
4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.
5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!
6. Repita a ação com outras peças.
Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo seqüencial: um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.
Atenção: problemas poderão ocorrer quando não houver contato de olhos (com você ou com o brinquedo): quando a criança adormece, tem conduta destrutiva ou agressiva. Devemos evitar acomodações, perda de iniciativa ou tendência ao isolamento.
A deficiência lúdica do deficiente mental decorre de vários fatores:
Baixa capacidade de atenção.
Instabilidade psicomotora.
Tendência a repetição estereotipada dos mesmos jogos.
Ausência de iniciativa.
Dificuldades motoras.
Dificuldade para ater-se às regras.
Fragilidade às frustrações.
Na brincadeira a criança deve respeitar as regras, submeter-se à disciplina, participar de equipes, aprender a ganhar e a perder. É um treino para a vida. A diferença é que a criança com deficiência mental tem que ser ensinada a jogar porque dificilmente vai começar espontaneamente. As regras do jogo têm que ser bem explicadas, com poucas palavras e de forma bem clara. Precisará de apoio para conformar-se a perder, ou a ganhar, sem ufanar-se muito, a respeitar as regras e a controlar-se.
Fonte: Derek Blackburn (Londres)| traduzido por Nylse Cunha,
diretora do Instituto Indianópolis e fundadora da 1ª Brinquedoteca Brasileira.
domingo, 8 de setembro de 2013
A tecnologia assistiva no auxílio à comunicação
Dependendo das necessidades específicas de cada aluno, é oossível se fazer uso de vários recursos de tecnologia assistiva que auxiliam na comunicação, como os ponteiros
de cabeça ou hastes fixadas na boca
ou queixo, quando existe o controle da cabeça, entre outras.
Adaptações de hardware
Quando são necessárias adaptações
nos periféricos, na parte física do computador, antes de se buscar comprar acionadores especiais (switches) ou mesmo periféricos especiais, é fundamental procurar
viabilizar, quando possível, soluções que
utilizem os próprios “acionadores naturais” do computador, o teclado, o mouse
e o microfone. Dessa forma, com muita
freqüência são encontradas soluções de
baixíssimo custo ou mesmo gratuitas, mas
de alta funcionalidade.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
AEE_fechamento_ Tatiane
Curso de
Especialização em AEE
Texto
de fechamento da disciplina AEE
O
professor do AEE possui um amplo papel dentro do espaço escolar. Sendo assim,
sua formação também deve dar conta da multiplicidade das atividades que
constituem o atendimento educacional especializado. Dentre as ações que ele realiza estão: a
articulação com o professor da classe comum, a orientação às famílias, a
elaboração e aplicação de recursos pedagógicos acessíveis e a elaboração do
plano de atendimento individualizado. Todo esse esforço coletivo é realizado
para garantir a aprendizagem do aluno com deficiência, tendo em vista o seu
acesso e permanência na escola.
Também
é tarefa do professor do AEE atuar como um agente formador da filosofia
inclusiva na escola, participando dos momentos de planejamento, promovendo
oportunidades de formação continuada e buscando parceria com instituições responsáveis
por garantir os direitos fundamentais do aluno. O conhecimento acerca dos
marcos legais e históricos do processo de inclusão são indispensáveis para uma atuação
pedagógica que privilegie o sujeito como construtor do seu próprio conhecimento
e auxilie na compreensão de que a diferença é parte constituinte do ser humano.
Ao
entrar em contato com o aluno, o professor do AEE necessita de realizar um
levantamento da sua história escolar, o que vai demandar uma série de
registros. Tem-se, portanto, o cuidado de organizar essas informações de forma
que elas se estruturem em um estudo de caso, o que vai garantir uma intervenção
mais eficaz na qualidade da oferta dos serviços dos quais o aluno precisa,
muitas vezes sendo necessários encaminhamentos à rede de saúde e assistência,
tendo em vista o caráter intersetorial do Atendimento Educacional especializado.
Com
o estudo de caso, o professor conhece melhor o aluno em sua funcionalidade e
faz uso das mais diversas ferramentas e dos mais diversos meios para conhecer suas
formas de aquisição do conhecimento. Assim, pode-se lançar mão do uso da
comunicação aumentativa e alternativa, da libras, da orientação em mobilidade,
do braile, do sorobã, dos recursos de tecnologia assistiva, como também de
técnicas pedagógicas que facilitem a aprendizagem e desenvolvam as funções
psicológicas superiores, visando um indivíduo cada vez mais autônomo no seu
processo de construção do saber.
terça-feira, 21 de maio de 2013
DECRETO SOBRE O AEE
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Presidência da
República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos |
|
Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional
especializado e dá outras providências.
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A PRESIDENTA DA
REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI,
alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 208, inciso
III, da Constituição, arts. 58 a 60 da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, art. 9o, § 2o, da Lei no
11.494, de 20 de junho de 2007, art. 24 da Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, aprovados por meio do Decreto
Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, com status de
emenda constitucional, e promulgados pelo Decreto no 6.949,
de 25 de agosto de 2009,
DECRETA:
Art. 1o O
dever do Estado com a educação das pessoas público-alvo da educação especial
será efetivado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - garantia
de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com
base na igualdade de oportunidades;
II - aprendizado
ao longo de toda a vida;
III - não
exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência;
IV - garantia
de ensino fundamental gratuito e compulsório, asseguradas adaptações razoáveis
de acordo com as necessidades individuais;
V - oferta
de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a
facilitar sua efetiva educação;
VI - adoção
de medidas de apoio individualizadas e efetivas, em ambientes que maximizem o
desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de inclusão plena;
VII - oferta
de educação especial preferencialmente na rede regular de ensino; e
VIII - apoio
técnico e financeiro pelo Poder Público às instituições privadas sem fins
lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial.
§ 1o Para
fins deste Decreto, considera-se público-alvo da educação especial as pessoas
com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas
habilidades ou superdotação.
§ 2o No
caso dos estudantes surdos e com deficiência auditiva serão observadas as
diretrizes e princípios dispostos no Decreto no 5.626, de 22
de dezembro de 2005.
Art. 2o A
educação especial deve garantir os serviços de apoio especializado voltado a
eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de escolarização de
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação.
§ 1º Para
fins deste Decreto, os serviços de que trata o caput serão denominados
atendimento educacional especializado, compreendido como o conjunto de
atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional
e continuamente, prestado das seguintes formas:
I - complementar
à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na frequência dos
estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou
II - suplementar
à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação.
§ 2o O
atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da
escola, envolver a participação da família para garantir pleno acesso e
participação dos estudantes, atender às necessidades específicas das
pessoas público-alvo da educação especial, e ser realizado em articulação com as
demais políticas públicas.
Art. 3o São
objetivos do atendimento educacional especializado:
I - prover
condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir
serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos
estudantes;
II - garantir
a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III - fomentar
o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras
no processo de ensino e aprendizagem; e
IV - assegurar
condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e
modalidades de ensino.
Art. 4o O
Poder Público estimulará o acesso ao atendimento educacional especializado de
forma complementar ou suplementar ao ensino regular, assegurando a dupla
matrícula nos termos do art. 9º-A do Decreto no 6.253, de
13 de novembro de 2007.
Art. 5o A
União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos
Estados, Municípios e Distrito Federal, e a instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, com a finalidade de ampliar
a oferta do atendimento educacional especializado aos estudantes com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.
§ 1o As
instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos
de que trata o caput devem ter atuação na educação especial e serem conveniadas
com o Poder Executivo do ente federativo competente.
§ 2o
O apoio técnico e financeiro de que trata o caput contemplará as
seguintes ações:
I - aprimoramento
do atendimento educacional especializado já ofertado;
II - implantação
de salas de recursos multifuncionais;
III - formação
continuada de professores, inclusive para o desenvolvimento da educação
bilíngue para estudantes surdos ou com deficiência auditiva e do ensino do
Braile para estudantes cegos ou com baixa visão;
IV - formação
de gestores, educadores e demais profissionais da escola para a educação na
perspectiva da educação inclusiva, particularmente na aprendizagem, na
participação e na criação de vínculos interpessoais;
V - adequação
arquitetônica de prédios escolares para acessibilidade;
VI - elaboração,
produção e distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade; e
VII - estruturação
de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior.
§ 3o As
salas de recursos multifuncionais são ambientes dotados de equipamentos,
mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do atendimento
educacional especializado.
§ 4o A
produção e a distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade e
aprendizagem incluem materiais didáticos e paradidáticos em Braille, áudio e
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, laptops com sintetizador
de voz, softwares para comunicação alternativa e outras ajudas técnicas
que possibilitam o acesso ao currículo.
§ 5o Os
núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior visam
eliminar barreiras físicas, de comunicação e de informação que restringem a
participação e o desenvolvimento acadêmico e social de estudantes com
deficiência.
Art. 6o O
Ministério da Educação disciplinará os requisitos, as condições de participação
e os procedimentos para apresentação de demandas para apoio técnico e
financeiro direcionado ao atendimento educacional especializado.
Art. 7o O
Ministério da Educação realizará o acompanhamento e o monitoramento do acesso à
escola por parte dos beneficiários do benefício de prestação continuada, em
colaboração com o Ministério da Saúde, o Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
“Art. 9º-A. Para efeito da distribuição dos recursos do
FUNDEB, será admitida a dupla matrícula dos estudantes da educação regular da
rede pública que recebem atendimento educacional especializado.
§ 1o A
dupla matrícula implica o cômputo do estudante tanto na educação regular da
rede pública, quanto no atendimento educacional especializado.
§ 2o O
atendimento educacional especializado aos estudantes da rede pública de ensino
regular poderá ser oferecido pelos sistemas públicos de ensino ou por
instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos,
com atuação exclusiva na educação especial, conveniadas com o Poder Executivo
competente, sem prejuízo do disposto no art. 14.” (NR)
“Art. 14. Admitir-se-á, para efeito da distribuição dos
recursos do FUNDEB, o cômputo das matrículas efetivadas na educação especial
oferecida por instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem
fins lucrativos, com atuação exclusiva na educação especial, conveniadas com o
Poder Executivo competente.
§ 1o Serão
consideradas, para a educação especial, as matrículas na rede regular de
ensino, em classes comuns ou em classes especiais de escolas regulares, e em
escolas especiais ou especializadas.
§ 2o O
credenciamento perante o órgão competente do sistema de ensino, na forma do art. 10, inciso IV e parágrafo único, e art. 11, inciso IV, da Lei no
9.394, de 1996, depende de aprovação de projeto pedagógico.” (NR)
Art. 9o As
despesas decorrentes da execução das disposições constantes deste Decreto
correrão por conta das dotações próprias consignadas ao Ministério da Educação.
Art. 10. Este
Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 11.
Fica revogado o Decreto no 6.571, de 17
de setembro de 2008.
Brasília, 17 de
novembro de 2011; 190o da Independência e 123o
da República.
DILMA ROUSSEFF
Fernando Haddad
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no
DOU de 18.11.2011 e republicado em 18.11.2011 - Edição extra
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